sábado, 24 de novembro de 2012

curiosidades

http://www.youtube.com/watch?v=H5uH4k8fkKw&feature=relmfu hablar idiomas sin aprenderlos xenoglosia http://www.youtube.com/watch?v=m1eOr9g2o-Y&feature=relmfu tesouros escondidos

la serpente apofis

NA SUA PASSAGEM PELO REINO DAS SOMBRAS, à noite, o deus-Sol enfrentava vários adversários, dentre os quais os mais perigosos eram as serpentes. O demônio líder de todos eles era a grande serpente Apófis (em egípcio Apep ou Aapep), retratada aqui em um relevo pintado do túmulo do faraó Seti I (c. 1306 a 1290 a.C.). Não existem evidências da existência dessa divindade antes do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.), mas posteriormente, nos textos funerários, ela é normalmente descrita como uma longa serpente e às vezes se diz que é dotada de espiras firmemente comprimidas, como se fosse uma mola, para enfatizar seu enorme tamanho. Alguns textos a descrevem como tendo mais de 16 metros de comprimento, com a primeira seção de seu corpo feito de pederneira. Ela era uma das serpentes que habitava o Nilo celeste e surgia do fundo das águas para atacar o deus-Sol e fazer sua barca soçobrar. Conseqüentemente, era uma constante ameaça à própria estabilidade do cosmos. NAS ILUSTRAÇÕES APÓFIS NORMALMENTE È MOSTRADO sendo contido, desmembrado ou no processo de ser destruído, freqüentemente por meio de inúmeras facas. Na tumba de Ramsés VI (c. 1151 a 1136 a.C.), no Vale dos Reis, o monstro aparece com 12 cabeças sobre seu dorso, representando aqueles que ele engoliu e que são libertados, embora que apenas por breves momentos, quando ele é derrotado. Depois que o barco de Rá consegue passar pela cobra, as cabeças estão destinadas a voltar para dentro do corpo do monstro, até serem libertadas novamente, só por um breve instante, na noite seguinte. EXISTEM AINDA cenas de caráter diferente estampadas em tumbas e papiros funerários nas quais Rá ou Hátor se apresentam sob a forma de felinos para matar a serpente, cortando-a com uma faca. Nesta pintura de um túmulo tebano que vemos ao lado, por exemplo, um gato, que na realidade é o próprio Rá, brandindo uma faca, domina a demoníaca serpente junto a uma árvore sagrada. Em algumas cenas dos templos de Dendera, Deir el-Bahari, Luxor e Philae a serpente também é retratada simbolicamente. Nesses casos o faraó golpeia um objeto circular semelhante a uma bola, que representa o olho mau de Apófis. DEUS DO MAL, ERA ASSOCIADO A VÁRIOS EVENTOS naturais assustadores como a escuridão inexplicavel de um eclipse solar, tempestades e terremotos. Conhecido como o Destruidor, tentava persistentemente atingir seu objetivo. O ataque desse monstro ao deus-Sol acontecia, segundo os relatos egípcios, a cada manhã, quando a barca solar estava prestes a emergir para a luz e, então, os aterradores rugidos da fera ecoavam na escuridão. Os artifícios que a serpente usava para impedir a passagem do barco eram as próprias ondulações do seu corpo, que são descritas como bancos de areia, ou ainda beber as águas do rio do mundo subterrâneo para fazer com que o barco de Rá encalhasse. A hipnose também é uma de suas armas, pois em algumas versões do mito Apófis hipnotiza Rá e todo o séquito que viaja com ele. EMBORA SETH TAMBÉM SEJA UM DEUS DO MAL, nesse caso ele atua como divindade protetora e, em alguns textos, se diz que foi o proprio Rá que o convocou para derrotar a serpente. O papel original de Seth era batalhar contra Apófis e impedi-lo de destruir a embarcação. Resistindo inclusive ao olhar fixo mortal da serpente e não se deixando hipnotizar, Seth finalmente derrota o gigantesco animal quando, da proa do barco solar, o trespassa com uma grande lança. Ocasionalmente a entidade malévola teria sucesso e o mundo seria mergulhado em trevas, idéia que pode querer refletir a ocorrência de um eclipse solar. Mas mesmo nesses casos o deus Seth e seu companheiro Mehen, outra deidade em forma de serpente, sairiam vencedores, pois fariam um buraco na barriga de Apófis para permitir que o barco solar escapasse. OUTRAS NARRATIVAS CONTAM que os companheiros de viagem de Rá e até mesmo os próprios mortos, que podiam se transformar em uma forma do deus Shu, eram envolvidos nesta batalha cíclica para a sobrevivência da criação e da ordem. Principalmente no Livro das Portas, uma narração sobre a viagem do deus-Sol pelo mundo noturno surgida no começo da XIX dinastia (c. 1307 a 1196 a.C.), Ísis, Neith e Selkis, juntamente com outras deidades secundárias e ajudadas por algumas espécies de macacos, capturam o monstro com redes mágicas. A seguir ele é dominado por deidades, entre as quais se inclue o deus de terra Geb e os filhos de Hórus, as quais cortam seu corpo em pedaços. A cada noite, porém, ele será revivido para atacar mais uma vez. Em outros relatos do mito, o deus-Sol é cercado ou engolido pela serpente que mais tarde o vomita, numa clara metáfora de renascimento e renovação. OBVIAMENTE APÓFIS NÃO ERA UMA DIVINDADE para ser adorada. Muito pelo contrário, ele foi incluído em vários cultos como um deus ou demônio contra o qual as pessoas deveriam estar protegidas. Assim sendo, foram produzidos vários textos mágicos e rituais para combater os efeitos dele no mundo. Existe um conjunto de textos conhecidos hoje em dia como o Livro de Apófis que é uma coleção desses feitiços mágicos que datam do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.), embora o exemplar melhor preservado, conhecido como o Papiro de Bremner-Rhind, atualmente de posse do Museu Britânico de Londres, tenha sido produzido no IV século a.C. São fórmulas destinadas a derrotar o monstro, fornecendo proteção contra os seus poderes maléficos e também contra as cobras, vistas como manifestações perigosas da deidade, ainda que secundárias. EM SÍNTESE, OS EGÍPCIOS ACREDITAVAM QUE APÓFIS comandava um exército de demônios que infestavam o gênero humano e que só tendo fé nos deuses de luz as pessoas poderiam derrotar tal contingente. Ele era uma serpente gigantesta que já existia no começo dos tempos nas águas do caos primevo, antes da criação. Seu poder era tão grande que continuaria existindo num perene circulo vicioso de ataque, derrota e novo ataque. Por conta desse entendimento, anualmente os sacerdotes de Rá executavam um ritual denominado o Banimento de Apófis. Diante de uma efígie do demônio colocada no centro do templo eles rezavam para que toda a maldade no Egito entrasse na imagem. Então eles pisoteavam a efígie, quebravam-na, batiam-lhe com paus, despejavam lama sobre ela e, eventualmente, queimavam-na e a destruiam. Deste modo, acreditavam, o poder de Apófis seria afastado por mais um ano. NO PERÍODO TARDIO (c. 712 a 332 a.C.), OS TEXTOS MÁGICOS de defesa eram lidos diariamente nos templos para proteger o mundo da ameaça do arqui-inimigo do deus-Sol. Associado à leitura havia todo um ritual durante o qual os sacerdotes cortavam em pedaços e queimavam um exemplar de cera da serpente. Outros rituais consistiam em desenhar na cor verde uma imagem da serpente em um pedaço virgem de papiro, o qual era então lacrado em uma caixa que era posta de lado durante determinado período antes de ser lançada ao fogo. Como o defunto também precisava ser protegido de Apófis, na tumba eram colocados vários rolos de papiro contendo fórmulas para trazer o monstro para o local da execução, onde ele seria cortado, esmagado e consumido pelo fogo. Essa também chamada serpente do renascimento recebeu, durante o Período Romano (30 a.C. a 395 d.C.), o epíteto de aquele que foi cuspido e foi relacionado com a saliva da deusa Neith. Para ver mais http://www.fascinioegito.sh06.com/apofis.htm

demonios

Principais demônios na história de muitos povos, através dos séculos. Aaba: Demônio fêmeo, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar com mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue. Aamon: Um dos três demônios a serviço de Satanaquia e comandante da primeira legião do inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remitando fogo. Aarão: Comandava legiões de demônios, sendo adepto da magia negra, considerando "Aaron, fil diboli” (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino, possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem ao Bezerro de Ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da Promissão. Abadom ou Abaddon: Também conhecido por Apollyon, significando "O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do inferno, no Apocalipse, por São João, sendo identificado como o anjo exterminador, no versículo 10-23, capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no primeiro capitulo do livro da Revelação, com o chefe dos demônios – gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim está escrito. "Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos". Abassay: Gêmeo maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo. Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os homens habitavam o céu, não havendo homens na Terra. A pedido de Altair, entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com que os homens passassem a habitar a Terra. Abigor: Demônio que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro. Abraxas: Demônio que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de nos. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 – supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte. Daí a origem da palavra magica Abracadabra, que protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as portas. Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11 d.C., por Quintus Serenus Sammonius, sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Gran Bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que e aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado "Triângulo Mágico”, que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarot, e para Ter melhor resultado deve ser escrita na forma de um triângulo, sendo colocada em volta do pescoço. Abramelech: Tido como presidente do alto Conselho dos diabos, grande chanceler do inferno e superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de uma mula, com torso humano e rabo de pavão. Agatodemon: Termo grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida. Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468- 400 AC), tinha um demônio semelhante, que o acompanhava sempre. Agaures: Grão-duque da parte ocidental do inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lúcifer. Costuma aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica, montado a cavalo, levando consigo um crocodilo. Ahriman: Igual ao espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no zoroastrismo. Aligar: Um dos três demônios à disposição de fleretty, o tenente-general das legiões do inferno. Tem o poder de concluir as coisas que se desejavam e pode fazer cair granizo. Comanda os demônios Abigar, Batim e Tursã. Alijenu: espírito do mal. Espírito diabólico. Allatou: Esposa de Nergal, demônio chefe da polícia do inferno, encarregado da denominada Corte Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião sumeriano – acadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar”, rainha do mundo dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio – babilônica Allatou é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal. Aliocer: Grão – duque do inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo possui patas de dragão. Alu: Demônio da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão. Foi escrito e pintado, por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e boca. Aluga ou Alougua: Demônio fêmeo, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à exaustão e depois ao suicídio. Aman: Um dos demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Velho Testamento), personagem que foi primeiro – ministro de Assuero (Nerses), rei da Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim, celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro – março do calendário. Amane: Segundo o livro de Enoque (Enoch), espécie de apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo, não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza. . Amaduscias: Grão – duque do inferno, comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio, aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis, fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz. András: Também Marquês do inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado, cavalgando sempre um lobo e brandindo sua espada. Couto Magalhães classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por "alma”, espírito maligno, diabo, alma de finados . Asper: Principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do dialogo de Oratoribus. Diálogo dos Oradores, abribuido a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 DC. Asmodeu: Segundo o Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a ser subjugado pelo anjo Rafael (Tobias 3,8; 6,14; 8,2). Considerado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do hebreu Asmoday ou Acheneday, é o demônio chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeu e perdeu-o no deserto egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferencia do anjo Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem Ter ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um templo. Astaroth: Grão-duque importante e poderoso na região oeste do inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É, sempre representado com um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Astartéia, tida como sua esposa, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios humanos. Asura: Classe de deuses soberanos na mitologia védica, que acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos. Ayperos: Príncipe infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado de capacidade de prever o futuro. Ayphos: Um dos três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno. Azazel: Demônio de origem hebraica. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado ao Senhor, e qual será o bode emissário. E para espiar o santuário das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de todos os seus pecados”. (L 6,8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte. Eles teriam vindo à Terra, para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes. O Livro das Revelações, de Abraão, descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim. No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios, a saber: RIRITH, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeador de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu. Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão, BERGAR, cujo sentido é o de maligno e comparado, por São Paulo, como anticristo, e ASMODEU, conforme já exclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara. Azidahaka: demônio na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três presas. Baal: Na demonologia, é representado como o grão–duque do inferno, chefe dos exércitos, comandante direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte, termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos. Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia, com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança, Baal – Zebul – O Baal das Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São Jerônimo – com sentido pejorativo . Entre os sumérios e babilônicos, assume a forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetorers dos oráculos- templos – sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono, sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus. Baalzebu ou Belzebu: O príncipe dos diabos. É usado no Novo Testamento, para identificar Satã. Na demonologia, ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor das Moscas”, manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia sabedoria. Baalberith: Demônio de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do inferno. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre os príncipes do inferno. Bael: Primeiro rei do inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem. Balaam: Um dos demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças, cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um carneiro. No Velho Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor . Diz a lenda bíblica que , convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos israelitas para amaldicoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe surgiu um anjo, com uma espada nua . O animal parou, recusando-se a andar. A burra, dotada com o Dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então, abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e assim, em vez de amaldiçoar os israelenses, abençoouos. Barão: Demônio criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-1440). Este, morto pela Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro. Barbatos: um dos três demônios a serviço de Eleuretty, tenente-general das forças do inferno. Batsaum – Rasha: Demônio turco invocado para produzir bom tempo ou chuva. Bechard: Demônio que pode ser invocado por satanistas, usando a expressão "Vem Bechard – Vem Bechard”. Sua invocação deve ser feita ás quintas-feiras, chamando-o três ou quatro vezes no centro de um círculo, exigindo ele, com pagamento pela sua presença e seus serviços, tão somente uma noz. Belfegor: O demônio das descobertas, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Algumas vezes aparece com uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele está sentado numa cadeira. Belial: Do hebraico BELLHHARAR, que quer dizer "inútil”, sem valor. Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (Segunda Epístola aos Coríntios, 6, 15). O mais imoral de todos os diabos. No Livro das Revelações, e cognominado "a besta”. Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece com o chefe das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa. Alguns o identificam com o anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch Belial. Segundo ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José Schiavo (pag. 118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o misterioso número 666. Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre cada cabeça sete nomes blasfemos e , sobre os chifres, dez diademas . Assemelha –se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia. Besta: Pseudônimo do próprio Diabo. No Livro das Revelações, o apóstolo João fala de duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João (Livro das Revelações, 13, 14, 17, 3, 8, 11). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o anticristo. Beyerevra: Demônio indiano, mestre das almas que vagueiam pelo espaço. Bonifarce: Um dos demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII. Conta à história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por Francois Faconnet - estava possuida por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil, havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu corpo quando ela tinha 7 anos de idade , por meio de pão que havia sido colocado em sua boca . Buer: Demônio de Segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se com cinco pés de bode, na forma de uma estrela. Caçador Negro: Diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no inferno. Caim: Grande mestre do inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um pássaro preto – melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar. Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo, louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu que foi destruído, depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também a Judas que acreditavam Ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, aparece o nome de Esaú, que em heabraico quer dizer "peludo”, também cognominado Edom – o ruivo. Muitos críticos encontram analogia entre Esaú – Jacó e Caim –Abel, relacionando-os a uma luta entre o pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaac e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas. Cali: Rainha dos demônios, a quem vidas humanas eram sacrificadas (Kali), também divindade bramânica , mulher de Siva, deusa do inferno, representada com a forma de uma negra , com quatro braços , segurando em cada uma das mãos uma cabeça humana. Chamos: Membro do conselho de príncipes do inferno, demônio da bajulação.Citado por Milton, no Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo, região situada na costa sudeste do Mar morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se estendem a leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia, no antigo testamento, Moab, personagem bíblica, do hebraico Moabi, "nascido do prórpio pai" eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha mais velha . É também tido com a divindade semítica dos moabitas e talvez dos amonitas. Chax: Duque do inferno, mentiroso e ladrão. Corozon: Poderoso demônio argelino, que abriu as portas do Inferno, com as seguintes palavras: "Lazas, Lazas, Nasatanada, Lazas". Exorcizado por Aleister Crowley no deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído pelos demônios pelo resto da sua vida. Coulobre: Diabo na forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água benta. Dibbuk: Demônio particularmente mau que perseguia os acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das maiores superstições entre os judeus do leste europeu. Efialtes: Demônios incubos que aparecem durante os pesadelos. Empusa: Demônio da "da Meia – Noite” surgindo com os mais variados disfarces. Costuma surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula. Na Rússia era temido porque aparecia à "Meia – Noite " na época da colheita , com uma viúva, e costumava quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores . Tinha a sensualidade dos vampiros pela carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os viajantes, sugando suas vítimas . Eurinômio: Príncipe da Morte, no inferno, com um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um Templo, ditando Oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses em 279 AC. Haborym e Aym: Duque do inferno com três cabeças, uma de gato, outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos. Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha . Iblis: O diabo do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das trevas, sendo certo que o inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado, confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas. Íncubo: Anjo do Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamando follet, de Alp na Alemanha, de follette na Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada súcubo. O número deles é tão elevado que se torna difícil destruílos, no dizer de Santo Agostinho (De Civitate Dei – XV, 23). Muitos padres afirmam que o íncubo é um anjo que atrai as mulheres em sua queda para o inferno. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos. Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo, bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei Artur, fundador da Távola Redonda e cognominado O Mágico. A fada Viviana encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante. Jahi: Demônio fêmeo da religião de Zoroastro, que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim a menstruação no mundo. Ahriman representa o príncipe do mal, e o seu oposto, Ormuzd, o príncipe do bem, que deve acabar por vencer. Jinni: Demônio entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza. Para os muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão possuía um anel de magia que o protegia desse demônio. Kasdeya: Nome do quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por uma caveira de um jovem. Kobal: Diretor de diversões da corte do inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em matar. Na Alemanha, Kobald, espírito familiar, considerado o guarda dos metais preciosos. Krikoin: Na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias. Kubera: É o rei dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza. Lilith: Demônio feminino mencionado no folclore judaico. Várias são as lendas sobre ela, sendo considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão. Não conseguindo lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de antinaturais. É a mãe dos espíritos do mal, Lelin, Sehedin e Roudin. É associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91,56). Tida ainda, com um dos sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma mulher nua, cujo corpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos persas, alguns a dão como filha de Samuel e esposa de Ashmedai ou Esmadfewa, um dos sete espíritos demoníacos . Loki: Demônio do fogo, gênio do mal, na mitologia escandinava, comparado ao próprio Diabo. Mandrakes: Demônios pequenos, sem pêlos, grosseiros, uma espécie dos conhecidos capetas. Mezu: No folclore japonês, o demônio com cabeca de cavalo, que dá assistencia ao kongo, xerife dos infernos. Mefistófeles: Nome popular do Diabo, segundo Goethe. Personagem do drama Fausto de Goethe (1749 – 1832), demônio que veio à Terra para satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico. A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo, em troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta imortalizou suas concepções da natureza e do homem. Molegue: Príncipe da "Terra das Lágrimas ", no inferno . Recolhe, com alegria, as lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real, braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas , membros de tribo a leste do Jordão, descendentes de Amon , que derrotaram os gigantes de Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorálo, sacrificando crianças em seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras . Milton e Flaubert a ele fazem referência. Mullin: Primeiro mordomo da casa dos príncipes infernais. Murmur: Demônio da música, conde do inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas, figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio. Nasu: Na religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug. Nergal: Deus sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que governava o submundo. Nergal, assim como o Satã bíblico habitava originariamente os céus. Considerados por muitos, como demônio de Segunda classe. Era chefe de polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão sumero – arcadiano, é considerado a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida . Os demônios do mal e da morte são seus descendentes. Nuton: Originário da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes, muito brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado. Nybras: propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões, êxtase. Demônio inferior, tido como profeta e charlatão. Nysroch: Chefe da casa do príncipe infernal. De Segunda classe; preside os prazeres da mesa. Orias: conde do inferno. Perito em astrologia, na metamorfose, carrega sempre uma serpente em cada mão. Orthon: Demônio familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca. Raymon: Demônio poderoso, encarregado das cerimônias infernais, aparecendo na forma de um homem vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário. Pazuzu: Demônio assírio, rei dos espíritos maus do ar , filho de Hanpa . Há no museu do Louvre uma estátua de bronze do século VII, representando Pazuzu, com forma humana, duas asas e dois chifres. Pérsefone: Deusa do inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias. Prusias: Um dos três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã. Ravana: Demônio rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em 50000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a luta contra Ravana , raptor de Sita , sua vida e ascenção para o céu . Rama é uma das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a deusa Sita. Rimmon: Embaixador do inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos, acreditando-se que era capaz de curar a lepra. Saarecai: Demônio menor que habita os buracos da casa, mas não faz mal a ninguém. Sardon: Conselheiro do inferno, sacrificando as criancinhas nos sabás. Deu origem à expressão "risadas sardônicas”. Seirim: Demônio cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por Azazar. Shabrini: Demônio dos antigos judeus que costumava cegar os homens. Shedim: Demônio destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros, dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida, para que possam ser vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeu. Súcubos: Demônio fêmeo, em oposição aos íncubos, tentando os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles. Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor, voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada. Tânatos: Demônio masculino que personifica a morte, irmão de Hipnos (sono) e de Nix (noite). Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças que governam o inconsciente profundo. A outra e Eros (o amor). Tarasgua ou Tarascon: Metade monstro da terra, metade do amor, foi vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente. Thamuz: Embaixador do inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões. Ukobach: Demônio inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas. Uphir: Demônio químico, conhecedor de ervas medicinais e responsável pela saúde dos outros demônios. Vetis: Trabalha para Satã, especialista na corrupção das almas de pessoas santas. Xaphan: Demônio menor que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo no céu. É o que acende o fogo no inferno. Xesbeth: Demônio das mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos. Vekum: Demônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à terra e Ter relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque. Zaebos: Demônio com cabeça humana e corpo de crocodilo. Zagam: demônio das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi. Zagamzaim: Diabo disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo. Zepar: Grão-duque do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.